Olá meninas,

O post de hoje é sobre o Roteiro do 2º dia em Madrid. Como viram no do 1º dia, fica realmente enorme falar dos 3 dias num só post, portanto a única solução foi mesmo separar cada dia no seu post.

Plano Geral do dia:

1. Puerta del Sol
2. Free Tour El Rastro

3. Mercado de S.Fernando
4. Plaza Mayor
5. Puerta de Alcalá

6. Jardins do Retiro

6a. Palácio Velásquez

6b. Palácio de Cristal

7. Estação Atocha

8. Prado
9. Igreja San Jerónimo El Real

10. Restaurante Malaspina

Puerta del Sol

A Tour começava mesmo ali na Puerta del Sol, portanto aproveitámos para chegar um pouco mais cedo e conhecer a Praça. Não é uma Praça linda, mas é cheia de vida, mesmo logo pela manhã. Fotos obrigatórias: Estátua do Urso com o Medronheiro (símbolo de Madrid) e o marco do km 0.



Free Tour El Rastro
O Mercado El Rastro acontece todos os Domingos, entre Lavapiés e La Latina. Mais uma vez, quando vimos que existia uma Free Tour, achámos que fazia todo o sentido visitar o Flea Market assim e não por nós mesmos. O guia começou por falar-nos das zonas Chueca e Malassana. Muito rapidamente, a Chueca é o Bairro Gay e Malassana o Bairro onde nascem as modas. Ambos ficam na zona norte e estavam nos planos do dia seguinte. Ou seja, ficam acima da Puerta del Sol.

De seguida, fomos conhecer os bairros Lavapiés e La Latina. Ao contrário da Tour do dia anterior, sobre história e locais, esta focou-se essencialmente nas pessoas e nos Bairros que constituem Madrid, um tipo de turismo que também gostamos muito de fazer. Lavapiés representa a fusão de várias culturas. Tanto se encontram restaurantes típicos de Madrid, como restaurantes de outras culturas. La Latina é, por excelência, o bairro das cañas, das tapas e dos mojitos. Aqui, encontra-se o mercado de la Cebada e, mesmo ao lado, o campo La Cebada, um espaço em auto-gestão pela vizinhança, onde se organizam vários eventos. Uma prova da iniciativa, união e força de vontade das pessoas que por ali vivem. De seguida, o guia levou-nos até ao Mercado El Rastro, contou-nos sobre a origem do mesmo e depois deu-nos tempo para vermos o mercado. Vale mesmo a pena fazer compras por lá, porque até as lembranças típicas como ímans são bastante mais baratas. Voltámos a encontrar-nos com o guia à porta da "Taberna" El Capricho Extremeño, onde acabou a tour, após alguns conselhos do que podíamos visitar na zona. A "primeira parte" do almoço foi ali mesmo no El Capricho Extremeño, um local muito famoso que só está aberto ao Sábado e Domingo durante cerca de 4h e onde há à volta de 20 variedades de tostas. Todas óptimas, pelo que pareceu. A fila é bastante grande, mas anda muito rápido e vale a pena esperar. tanto pelo preço como pela qualidade.



Mercado de S.Fernando
A ideia inicial seria acabar a Tour e comer algo pela La Latina. Mas, a conselho do guia, fomos até ao Mercado de S.Fernando, também conhecido como Mercado de Lavapiés. Este mercado está fora dos típicos "Roteiros Turísticos" e tem um ambiente completamente diferente de todos os outros mercados que visitámos em Madrid: muito mais tradicional e com um espírito muito alternativo. Naquele dia, o centro do mercado era um palco de danças latinas. Vale muito a pena sentir o espírito que por ali se vive. Parámos numa banca e fizemos ali o resto do nosso almoço: Ostras.



Plaza Mayor
Já lá tínhamos estado no início da Free Tour do dia anterior e ouvido um pouco da sua história, mas na altura não conseguimos "aproveitar" o sítio. Esta Praça deve ser a mais famosa de Madrid e está sempre cheia de vida: artistas de rua, vendedores, turistas. É um local muito bonito, que não devem deixar de visitar. No entanto, apesar de estar cheio de restaurantes,  aconselharam-nos a não comer lá, porque o preço é demasiado elevado por estarmos a "pagar o sítio".

Puerta de Alcalá

A caminho do Retiro, passámos na Puerta de Alcalá, um dos monumentos mais icónicos da cidade. A Rotunda onde fica é super movimentada, portanto atravessá-la para chegar perto da Porta pode não ser a melhor ideia, mas vale a pena passar perto e tentar tirar algumas fotos.

De seguida, fomos até ao Parque del Retiro, ponto indispensável numa visita a Madrid. Como era fim-de-semana e o tempo estava óptimo, estava cheio de gente. No Parque, há a destacar o Palácio de Cristal e o Palácio de Velásquez - onde existem pequenas exposições temporárias - e o monumento a Afonso XII, junto a um lago enorme onde se pode alugar um barco a remos para passear (ao fim-de-semana, 8€ por 45 minutos). Os Jardins são muito bonitos, cheios de lagos, fontes e estátuas, sendo a mais conhecida a Estátua do Anjo Caído. 

Estação Atocha

Foi nesta estação que ocorreram os atentados Bombistas de 2004, mas claro que não foi este o motivo que nos levou a visitá-la, mas sim o seu jardim tropical e o lago com tartarugas, que está sempre cheio de gente à volta. Apesar de um lago com tartarugas não ser a coisa mais rara do mundo, a singularidade do local onde se encontra chama a uma pequena visita.

Museu do Prado

Seguimos então até ao museu do Prado, aquele que é o museu mais conhecido de Madrid. Aos Domingos, é gratuito entre as 17h e as 19h. Chegámos bastante perto das 17h e adivinhem? Uma fila interminável - quase desde a Plaza Murillo! Apesar da fila andar a uma velocidade simpática, só entrámos no museu pelas 17h40. O plano foi, então, visitar apenas as salas indicadas nos mapas que dão à entrada como tendo as Obras Primas, como as Meninas de Velásquez. Adivinhem outra vez? O tempo não chegou sequer para ver todas as Obras Primas, porque cerca de 10 minutos antes das 19h já estavam os seguranças a impedir o acesso às salas. O Prado é, sem dúvida, um must do em Madrid, mas quando planearem a vossa visita tenham em conta que 1h e pouco não chega, sequer, para ver todas obras primas.

San Jerónimo El Real

Saindo do Prado, aproveitámos para visitar a Igreja San Jerónimo El Real, situada ali mesmo ao lado, uma Igreja Romana Católica construída no início do século XVI. A Igreja chama à atenção pela sua imponência e beleza, pelo que, mesmo que se "esqueçam" que tinham que lá ir, quando passarem ao pé do Prado, certamente que se vão lembrar de passar por lá.

Taberna / Tapas Bar Malaspina

O típico restaurante Espanhol, bastante perto da Puerta del Sol. Pequeno, acolhedor, com um staff simpático e cheio de confusão. Foi-nos também aconselhado pelo guia da Tour que fizemos de manhã e só temos a agradecer-lhe pela sugestão. As cañas vêm com a típica tapa gratuita a acompanhar. Depois, pedimos um combinado de tapas (12€) que chegou perfeitamente para os dois. As tapas estavam todas óptimas e bastante saborosas. Óptima relação qualidade-preço.

Mais uma vez, acabámos a descartar o bar a seguir ao jantar. Foi mais um dia bastante cansativo e, portanto, acabámos apenas por ficar mais um pouco na Malaspina, onde as bebidas também são bastante em conta, e depois seguimos para o hotel. Pelo caminho, chegámos à conclusão que, pelo menos pelo Bairro das Letras, a noite de Domingo é tão boa para uma saída à noite como a de Sábado.